domingo, 26 de setembro de 2010

A Virada Cultural de Porto Alegre

Porto Alegre está ganhando uma Virada Cultural de consistência. Realizada em comemoração aos 20 anos da Casa de Cultura Mario Quintana, os inúmeros espaços da casa abrigaram diversas atrações simultâneas, que envolviam teatro, dança, música, cinema, literatura, artes plásticas, fotografia.

Domus Estúdio de Dança
Foto: Divulgação

Estive lá na sexta-feira, das 20 horas às 03 horas da madrugada de sábado. A quantidade de pessoas me surpreendeu. Atraídos pela festa Balonê, que teve início às 02 horas, muitos jovens chegaram mais cedo e aproveitaram as atrações da Virada Cultural. A preferência foi pelas atrações mais populares, como grupos de samba e peças de teatro humorístico, mas as exposições, o clube do livro de Shakeaspeare e o monólogo inspirado em Álvaro de Campos, por exemplo, também contaram com bom público. No sábado, a Virada Cultural ofereceu também atrações voltadas para o público infantil, ótimo incentivo para que as crianças se familiazirem com a cultura e a arte desde pequenas.

Já estava na hora de Porto Alegre ter sua própria Virada Cultural. A cidade, que sedia a maior feira do livro da América Latina e possui diversos centros culturais e museus (como o MARGS, o Iberê Camargo, a própria Casa de Cultura Mario Quintana e o Santander Cultural), precisa da Virada Cultural como um meio de incentivo e de aproximação do público com a cultura.

A cobertura da imprensa poderia ter sido melhor, mas em se tratando de um evento praticamente novo em Porto Alegre, é compreensível. Agora, espera-se que a Virada Cultural da Casa de Cultura Mario Quintana seja anual e vire tradição, atraindo cada vez mais público e interesse de patrocinadores, artistas e imprensa. No seu aniversário de 20 anos, a Casa de Cultura Mario Quintana é quem dá um presente a Porto Alegre.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Moda e Sociedade nos Anos 50

Estou novamente apaixonada pelos anos 50. Talvez seja pela coleção Fall/Winter 2011 da Louis Vuitton, que anda aparecendo mais leve em alguns desfiles de NY, como o da Karen Walker, por exemplo.

Na verdade, a feminilidade dessa década sempre me encantou, com as saias rodadas e tudo o mais. Mas isso não me impede de ver que a década de 50 estava longe de ser perfeita, visto que as mulheres possuíam direitos bem diferentes que os dos homens e tinham o dever de cuidar da casa e dos filhos, não tinham sua própria profissão. E esse não era o único problema da sociedade da época. Tendo como exemplo a sociedade americana, podemos citar a discriminação racial como um dos problemas mais graves.

Mas foi nesse mesmo país que as coisas começaram a mudar, principalmente através dos jovens, que começaram a sentir a necessidade de questionar o sistema social vigente.

Essa história continua na década de 60, em outro post. Mas deixo pra vocês uma reportagem que eu fiz pro programa Caderno 2 (da UNITV, uma emissora aqui de Porto Alegre) sobre a moda e a sociedade dos anos 50.